Presidente de Argentina vai à Rússia em momento de tensión com Ucrânia

El presidente argentino chega à Rússia nesta quarta-feira (2) y terá um encontro com o líder russo Vladimir Putin na quinta-feira (3). No mesmo dia parte à China, para una fiesta de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim y para una reunión con el presidente chino Xi Jinping.

O momento escolhido para viajar, especialmente a Rússia, não podia ser pior devido à tensão na fronteira da Rússia com a Ucrânia.

“A visita de um presidente é a expressão de maior proximidade que um Estado pode fazer perante outro. Não existe maior gesto de importância em termos of apoio e de reafirmação da amizade. No case da demonstração da amizade argentino-russa, é algo positivo, mas provavelmente este não seja o melhor momento devido a disputa com o país mais importante do mundo, os Estados Unidos”, explica à RFI o analista internacional y ex-embaixador argentino en Costa Rica y en Israel, Mariano Causino.

Objeto: créditos e inversiones

El presidente Alberto Fernández chega à Rússia e à China atrás de acuerdos comerciales, inversiones y créditos.

El gobernador argentino está fechando un acuerdo financiero con el Fundo Monetário Internacional (FMI) que refinancia una división de US$ 44,5 mil millones, pero no implica ningún nuevo crédito.

A Argentina precisa de inversiones para dinamizar su economía, de créditos para financiar proyectos de infraestructura y de fondos para aumentar las reservas del Banco Central con apenas 400 millones de dólares de liquidez.

O proprio FMI incentiva a Argentina a procurar fontes de crédito para a sua economia de forma bilateral com outros países.

Na not do dia 28 de janeiro, na qual comunica um princípio de acordo com a Argentina, o FMI informa que “o apoio financeiro adicional de sócios internacionais ajudaria a Argentina a reforçar sua resiliência externa e os seus esforços para um crescimento econômico”.

Os parceiros internacionais que a Argentina encontrou neste momento são justamente os países inimigos dos Estados Unidos. Alberto Fernández vai se reunirá con el jinete ruso Vladimir Putin na quinta-feira (3) y con el jinete chino Xi Jinping no domingo (6).

O presidente argentino chegará a Moscou nesta quarta-feira às 20 horas locais (14 horas em Brasilia). A reunion no Kremlin com Vladimir Putin, seguido de um almoço de trabalho, acontece na quinta-feira. Apenas cinco horas e meia depois, Alberto Fernández parte a Pequim.

Equilibrio entre Washington y Moscú

Argentina e Rússia têm intensificado as suas relações, especialmente depois de a Argentina ter sido or primeiro país na América Latina eo second world to vacinar com a russa Sputnik V ainda em December 2020.

Por un lado, el momento oportuno porque a Argentina eo FMI está a punto de formalizar um acuerdo, condição para que a Rússia ea China ejecute proyectos com a Argentina. Por último, a visita é uma consequência natural dessa aproximação, mas o problema é o contexto do moment of tensão com a OTAN em torno da Ucrânia.

“A viagem de Alberto Fernández à Rússia e à China deveria ser algo positivo porque são duas potências importantes, mas o ‘timing’ provavelmente não seja o mais adequado devido à situação tensa entre a Rússia e os Estados Unidos que semper pode gerar um incidente” , pondera Mariano Causino, autor de dois livros sobre a Rússia (“Rússia, ator global. O renascer de um gigante ea inquietação do Ocidente” e “A Rússia de Putin. Mito e realidade da liderança pós-soviética”) que prepara outro sobre una china

Para conseguir un delicado equilibrio entre Moscou y Washington, y ficar afastado desse conflicto, o presidente argentino vai permanecer menos de 24 horas em solo russo.

Política interna y geopolítica entre Rusia, Argentina y Brasil

Vladimir Putin vai usar una visita argentina de Alberto Fernández agora ea una visita prevista Brasileira de Jair Bolsonaro dentro de algunos días para mostrar internamente que tem apoio dos dois países mais importantes da América do Sul.

Enquanto a Argentina quer sair do seu isolamento econômico eo Brasil do seu isolamento internacional, Vladimir Putin quer posar como um chefe de Estado que tem aliados, ainda que nem Brasil nem Argentina tomem partido na crise com a Ucrânia.

“Os russos vão aproveitar a presença do presidente argentino e depois a do brasileiro para dizerem que não estão isolados. São dois presidentes de dois países importantes do Ocidente”, indica Causino, resaltando que Alberto Fernández está na Presidência rotativa da Comunidade dos Estados Latino- americanos y caribeños (CELAC).

“Para os russos é importante ter um presidente da CELAC. É como um representante de toda a region num momento em que a relação com os States is is muito complicado”, destaca.

Alberto Fernández quer obtener recursos financieros de Rusia y China agora para reactivar la economía argentina, visando 2023 um ano eleitoral, considerando que os inversiones levam tempo para mostrar resultados.

Outro ponto sensivel da viagem de Alberto Fernández é a escala china. El presidente argentino va a participar en la apertura de los Jogos Olímpicos de Invierno en un mínimo de Estados Unidos promoviendo un boicote diplomático a los Jogos.

Argentina buscará también dinheiro chinês

O acordo financeiro entre a Argentina eo FMI ainda is em negociação, mas há alguns balizamentos fechados. A Argentina não se compromete a fazer nenhuma das reformas necessarias, mas também não recebe fundos novos.

El desafío inmediato de Alberto Fernández é conseguir financiamento com outros organismos multilaterais de crédito como o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, a Corporação Andina de Fomento e com créditos bilaterais de outros países.

Da Rússia, una Argentina a través de contrato para renovar material ferroviário e investimentos em energia eólica.

Durante una visita a China, de sexta a domingo, a Argentina vai aderir a Chamada “Nova Rota da Seda”, a programa de pesados ​​​​investimentos chineses em obras de infraestrutura ao redor do mundo.

Vários países já aderiram a esse programa (Bolívia, Venezuela, Chile, Costa Rica, Cuba, Ecuador, Panamá y Uruguay). Na America do Sul, o Brasil é um dos poucos que ainda não.

O presidente argentino também vai visitar o Centro Tecnológico da huawei no contexto da implementação da tecnologia 5G. E esse é outro ponto sensivel com os Estados Unidos. “Essa visita será mal lida pelos Estados Unidos. Una disputa técnica é um dos pontos de confrontação na rivalidade estratégica entre a China e os Estados Unidos”, aponta Mariano Causino.

Desde China, Alberto Fernández viajó a Barbados, pasó el día 8 con la primera ministra Mia Mottley.

A reciente independencia de Barbados da Coroa Britânica acrescenta um novo país na lista da CELAC, mas a autodeterminação dos povos pode não ser o melhor exemplo pa uma Argentina que pretende recuperar as Ilhas Malvinas, cuja guerra esta a dois mes de completar 40 anos.

Marcio Lizana

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